quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Texto que li e amei....

Antes de aprender, é preciso dominar a arte de desaprender.
Desaprender a ser tão sensível, para conseguir vencer mais facilmente as barreiras que encontramos no caminho. Desaprender a ser tão exigente consigo mesmo, para poder se divertir com os próprios erros.
Desaprender a ser tão coerente, pois a vida é incoerente por natureza e a gente precisa saber lidar com o inusitado. Desaprender a esperar que os outros leiam nosso pensamento: em vez de acreditar em telepatia, é melhor acreditar no poder da nossa voz.
Desaprender a autocomiseração: enquanto perdemos tempo tendo pena da gente mesmo, os demais seguiram em frente.
A solução é voltar ao marco zero.
Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima.
Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.

Martha Medeiros

MUSINHA mais linda!

Há algum tempinho, já gostava de se enfeitar! Rsrsrs...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Finitude

“Somos seres finitos. Mas, finitos em quê? Será que a morte é o nosso ünico fim? Será que só percebemos a finitude quando um parente ou amigo próximo morre? Não. É certo que a finitude nos ronda em qualquer ato que possamos realizar. (...) A morte é um aviso do que há fim implícito em tudo que fazemos. E isto não deve ser entendido com uma visão pessimista, mas sim com uma visão otimizada de cada escolha que estaremos por fazer. A morte, segundo Heideger, se repete em cada situação de escolha. Para ele, assumir a morte como possibilidade presente a cada instante, é o mais responsável passo na busca de uma existência autêntica e criativa. Mais do que finitos, somos livres para escolher, com toda angústia inerente a esse processo. Quando escolhemos de forma consciente, somos sujeitos de nossa existência. E, então poderemos morrer e deixar morrer, dizendo que foram feitas as melhores escolhas até aquele momento.” (Flávia Machado – Psicologia Existencial)