sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Impossível não pensar nos looks...

Viajar me deixa tensa antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos. Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheia de idéias.

Amigas dessa vez vou  a Gramado... Bjos e até breve!

Viver...

...como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada. Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento...
(Lya Luft)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Criança Encantada

O pensador oriental C. Jinarajadasa escreveu um pequeno livro em que narra o papel que as crianças
tiveram no despertar de uma nação. 
A narrativa é uma parábola.
Ele conta que, depois de experimentar inúmeras formas de governo, os cidadãos de certo país, cansados de tanta insatisfação, decidiram proibir as reclamações. Agora seria preciso conviver 
com os erros uns dos outros.
A princípio foi um caos. Em seguida, tiveram de desenvolver uma grande dose de paciência. 
Como ninguém podia reclamar dos outros, cada cidadão só tinha uma alternativa: corrigir os seus próprios defeitos.
"À medida que cada um fazia seu próprio treinamento em paciência, notava um fato novo e
estranho em si mesmo. A pessoa ficava interessada no que as crianças andavam fazendo. 
Enquanto a nuvem de preocupação consigo se dissipava, o cidadão ia ficando fascinado pela vida 
das crianças. Os gestos e os sorrisos das crianças pareciam trazer uma lembrança de algo doce e bonito, que a alma havia conhecido um dia, mas esquecera. A dor da vida, que o cidadão carregava consigo todo o tempo, parecia ficar um pouco mais esquecida, enquanto ele olhava as crianças brincando. Pensar, agora, era um pouco menos confuso. As pessoas pareciam mais rápidas em compreender as coisas com seu próprio pensamento - tudo porque haviam começado a amar melhor as crianças. (...) Foi então que um fato novo, e mais assombroso, começou a ser descoberto por aqueles que, desenvolvendo a paciência, aproximavam-se mais e mais da vida das crianças. 
Quando eles olhavam uma criança que brincava, e recebiam o sorriso gracioso e confiante dela, começavam a notar que a contraparte daquela criança graciosa estava em si mesmos. 
Por mais velho que alguém pudesse ser, por mais ferido e cansado pela batalha da vida, sempre cada criança parecia acordar uma contraparte em algum lugar no íntimo da pessoa. 
Em pouco tempo as pessoas passaram a ter necessidade de ver crianças; 
de uma maneira totalmente inesperada, elas traziam pureza ao coração e à mente. (...) 
Com o crescimento do amor pelas crianças, cada um começou a ter uma nova compreensão de si
mesmo..."

Ela me traz pureza ao coraçâo... minha filha!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Pulseira pérolas.




Essência

Essência é aquilo que nos designa enquanto seres. Platão dizia que a essência tem uma conotação bem peculiar daquilo que numa coisa, é permanente e central, ao contrário do que é transitório e acidental - “a verdadeira realidade está na essência, na forma pura da coisa, subtraída à tela aparente da existência.” Quando reconhecemos a essência, deixamos de lado a aparência, vamos para o essencial. Bob Marley tem uma frase que diz: “Preocupe-se mais com a sua consciência, do que com a sua reputação, porque a sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam que você é. E o que os outros pensam é problema deles.” Isso pode nos dar uma idéia melhor do sentido de essência. A essência de uma pessoa é algo único nela, é aquilo que o indivíduo é, o que cada um trouxe à vida para realizar, que vai vivendo e descobrindo e que se permitindo, poderá fazer acontecer, com a alma. Realizar com a alma é deixar a essência se expressar de forma única e criativa. 

Kitah